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Lula diz a NY Times que EUA não quer negociar tarifaço: ‘vamos procurar quem queira’

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) concedeu entrevista ao jornal americano New York Times, publicada nesta quarta-feira (30) em que acusa o governo dos Estados Unidos de não querer negociar o tarifaço, que entra em vigor na sexta-feira (1º). Lula disse estar preocupado, mas não com medo e minimizou o impacto da medida. “Não vou […]

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) concedeu entrevista ao jornal americano New York Times, publicada nesta quarta-feira (30) em que acusa o governo dos Estados Unidos de não querer negociar o tarifaço, que entra em vigor na sexta-feira (1º). Lula disse estar preocupado, mas não com medo e minimizou o impacto da medida.

“Não vou chorar pelo leite derramado. Se os Estados Unidos não quiserem comprar algo nosso, vamos procurar alguém que queira”, declarou o presidente, citando a relação comercial “extraordinária” com a China.

A fala de Lula vai ao encontro das declarações de Márcio França. Em entrevista exclusiva ao ND Mais, o ministro recordou visita à China ao lado do vice-presidente Geraldo Alckmin, em que ouviu do presidente XI Jinping que: “o que [os Estados Unidos] não quiserem comprar de vocês, eu quero”.

O petista não vê motivo para ter medo. “Estou preocupado, obviamente, porque temos interesses econômicos, interesses políticos, interesses tecnológicos. Mas em nenhum momento o Brasil negociará como se fosse um país pequeno contra um país grande. O Brasil negociará como um país soberano”, garantiu o chefe do executivo.

Lula negociador?

Ao jornal americano, o presidente afirmou que aprendeu política negociando e que não tem nada contra a ideologia de Donald Trump. “Nem meu pior inimigo poderia dizer que Lula não gosta de negociar”. Porém, foi Lula quem designou seu vice, Geraldo Alckmin, como “conversador nº 1” com os americanos, durante evento em Osasco (SP).

Questionado pelo jornalista porque Lula ainda não ligou para o presidente americano, o petista afirmou que a falta de diálogo é do lado de lá. “O que impede isso é que ninguém quer conversar. Pedi para entrar em contato. Designei meu vice-presidente, meu ministro da Agricultura, meu ministro da Economia, para que cada um possa conversar com seu homólogo e entender qual seria a possibilidade de diálogo. Até agora, não foi possível.”

Ainda que minimize a falta de vontade dos americanos em sentar à mesa, Lula vê espaços para a conversa se a questão for comercial, mas se Trump quiser “uma briga política”, a questão será tratada assim pelo Brasil.

“O Brasil tem uma Constituição, e o ex-presidente está sendo julgado com pleno direito de defesa”, defendeu Lula sobre o processo que Jair Bolsonaro responde no STF (Supremo Tribunal Federal) por golpe de estado.

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