Durante uma entrevista exclusiva à ND TV Record, o governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), se manifestou sobre o julgamento do núcleo 1, que tem como um dos réus, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Jorginho disse que o julgamento que teve início nesta terça-feira (2/9) analisa um crime que não existiu. O governador afirmou não teve uso de armas e nem tirou alguém do poder, por isso não pode ser considerado golpe de Estado.
O governador ressaltou que o único objetivo das acusações e da ação penal que corre no STF (Supremo Tribunal Federal), é para tirar Jair Bolsonaro das eleições de 2026. Jorginho afirmou que é uma forma de tirar o “maior líder de direita” não estar no “jogo”.
Jorginho Mello disse que há uma obstinação no campo político, que o Brasil vive um momento de tensão e que esse conflito político. Ele defende um equilíbrio para manter o crescimento do Brasil e de Santa Catarina.
“Não está fazendo bem para o Brasil essas disputas. Eu acredito na democracia, eu tenho que acreditar no judiciário. Essa novela precisa terminar. O que essa novela não pode fazer é condenação de inocente. Não houve crime, houve baderna. Punir quem fez baderna.”
Fala de Jorginho Mello antecede sustentação oral da defesa de Jair Bolsonaro
Nesta quarta-feira (3/9), a defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro vai apresentar a sustentação oral, sobre as acusações que pesam contra o ex-presidente. Juristas afirmam que a estratégia da defesa é reduzir danos de uma possível condenação.
A defesa do general Augusto Heleno, ex-ministro do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), no governo Jair Bolsonaro também se manifesta hoje. O julgamento que teve início nesta terça-feira, tem previsão de seguir até o próximo dia 12 de setembro.
