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Tráfico sexual pagava até R$ 700 mil por cada mulher levada de SC à Europa

O esquema de tráfico sexual de brasileiras desmantelado pela PF (Polícia Federal) em conjunto com a polícia irlandesa nesta quarta-feira (3) revelou que cada uma das 70 mulheres vítimas de tráfico gerava cerca de R$ 700 mil à organização criminosa, somando aproximadamente R$ 49 milhões. A estimativa foi divulgada pelo delegado regional de Polícia Judiciária da […]

O esquema de tráfico sexual de brasileiras desmantelado pela PF (Polícia Federal) em conjunto com a polícia irlandesa nesta quarta-feira (3) revelou que cada uma das 70 mulheres vítimas de tráfico gerava cerca de R$ 700 mil à organização criminosa, somando aproximadamente R$ 49 milhões.

A estimativa foi divulgada pelo delegado regional de Polícia Judiciária da PF em Santa Catarina, Farnei Franco Siqueira, durante coletiva de imprensa. Ele destacou que os valores ainda serão confirmados ao longo da investigação.

Tráfico sexual levava brasileiras a situações degradantes na Europa, aponta investigação

Segundo Siqueira, as vítimas eram levadas à Europa cientes de que atuariam na prostituição, mas acabavam submetidas a condições degradantes que impediam o retorno ao Brasil. “Elas ficam numa situação de verdadeira prisão, não propriamente dita com cárcere”, afirmou.

As investigações começaram em 2024, após a denúncia de uma das vítimas à polícia irlandesa, que permanece sob proteção internacional. A apuração indica que o esquema criminoso estava ativo desde 2017.

Os aliciamentos ocorriam em clubes, boates e comunidades, em sua maioria em Santa Catarina, e eram realizados por integrantes da organização criminosa, também, em grande parte, catarinenses. Mais de uma empresa de turismo foi identificada como parte do esquema.

No Brasil, foram cumpridos cinco mandados de prisão e 30 de busca e apreensão. Na Irlanda, principal destino das vítimas, três pessoas foram presas, incluindo o principal suspeito de liderar o grupo.

Segundo a PF, esta foi apenas a primeira etapa da operação, que seguirá com a análise de novas provas no Brasil e na Europa. Além do tráfico sexual, o grupo é investigado por lavagem de dinheiro, com investimentos em veículos, imóveis e criptoativos.

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